Ganhar bem trabalhando com design é possível sim!

Embora essa ideia contrarie muita gente que não tem sucesso trabalhando com design e que fica só reclamando do mercado, da concorrência e dos clientes, esse é sim um mercado de oportunidades e é você que constrói sua realidade.
Se cobrar pouco pelo seu produto (no caso o seu design), é você que está desvalorizando sua qualidade, sua inteligência e seu grande potencial criativo, e reconhecer a realidade que você está criando, é primeiro ponto para seguir em uma carreira de sucesso.
Mas aqui, lembre-se que seu nível de conhecimento neste mercado, determina o valor a ser recebido pelo seu serviço. Isso é o que as organizações chamam de escala profissional, onde você começa trabalhando como estagiário, e depois designer júnior, pleno e por fim sênior, e o que determina isso é sua experiência e conhecimento, aumentando exponencialmente sua capacidade de trazer resultados para seus clientes.
Conhecimento antes do “RE”conhecimento
Então se o seu conhecimento ainda é de iniciante, crie oportunidade de aprender, aprender, praticar e praticar, para criar um portfólio que vale à pena ser mostrado aos seus potenciais clientes. E nesta fase, sua maior recompensa deve ser o CONHECIMENTO, para depois se obter o RECONHECIMENTO por parte do mercado.
Mas sempre tenha claro que a cada degrau que você sobe na escala de conhecimento, seu design se valoriza, e essa valorização deve começar por você.
Neste ponto, talvez seja necessário mudar o porte dos seus clientes, prospectando empresas maiores. Ou, se você conseguir demonstrar com total clareza, o quanto você cresceu profissionalmente e o quanto seu design agora pode agregar aos objetivos dos seus clientes, talvez seja possível mantê-los. Mas saiba que, alguns entenderão a mensagem, e outros não. Você pode permanecer com eles, mas creio, que aquele que pagava pouco, talvez queira manter a verba pequena dando oportunidades para novos ingressantes no mercado, então serão necessárias novas prospecções de clientes e criar novas oportunidades.
O segundo ponto a ser seguido, é abrir seus olhos para as infinitas possibilidades de trabalhos que o designer pode desenvolver. Muitos ficam somente no design gráfico, pensando em criar peças impressas em papel ou posts de mídias sociais, mas nosso mercado é gigantesco, então cabe a você diversificar suas oportunidades, mas sempre tendo em mente que primeiro é preciso aprender bem a realizar uma atividade, para depois implementá-la no seu portfólio.
Se posicione como uma empresa
Para conseguir ser visto como um designer de valor, se posicione como uma empresa. Pra você crescer e ser visto de forma mais profissional, uma série de aspectos darão mais confiança a seus clientes. Uma delas é sua postura de empresário, então, deixe as bermudas e roupas informais para seu escritório, home office ou espaço colaborativo. Uma linguagem profissional, com um discurso fundamentado em resultados. Uma boa argumentação para explicar seus projetos demonstrando que você sabe o que está fazendo, é uma condição indispensável para transmitir confiança e justificar o preço do seu projeto.
Não caia na armadilha
“Seu “ego” nunca pode ser maior que o seu “cliente”, porque ele conhece os produtos e os públicos-alvo dele e as necessidades da organização. Então, mantenha o foco no briefing e nos objetivos que o cliente quer alcançar. Um projeto nunca deve sobrepor em beleza e estética, os objetivos e interesses do cliente. Lembre-se, você tem experiência, mas não é o dono da razão, por isso, coloque em suas apresentações sempre as necessidades do cliente acima do seu ego.
Somos milhões de designers no mundo, mas ninguém é igual a você. Inspire-se em histórias de sucesso e não de fracasso. Tudo é possível, se você criar as oportunidades para que a sua realidade seja muito melhor do que a de outros colegas de mercado.
Seja o seu sucesso!
O complexo mundo do Design de Estampas (padrões ou pattern)

Talvez você pense em um papel de parede feio da casa da sua avó ou as cortinas da sua tia. Mas os padrões são muito mais do que isso – e eles estão tão na moda agora, que você simplesmente não vai conseguir escapar deles.

Padrões podem ser encontrados em todo design corporativo, web design e embalagem, e por boas razões. Elas são uma maneira incrível de construir e fortalecer a identidade e o estilo de uma marca.
Neste artigo, será apresentado “o mundo dos padrões”: o que são; como são criados; que tipos de padrões existem; e por último, mas não menos importante, como você pode encontrar o padrão perfeito para a marca do seu cliente. Vamos mergulhar!
Coisas que você precisa saber antes de começar a projetar seu padrão.

Basicamente, um padrão ocorre quando um ou mais símbolos se repetem e preenchem uma superfície de uma maneira (mais ou menos) estruturada. Essa repetição pode ser regular ou irregular. O efeito do padrão muda, dependendo de quais símbolos são usados e como eles são repetidos.
Os padrões são realmente em tendência agora. Tecnicamente, eles estão por aí, bem diante de nossos olhos, e ficarão para sempre.

Muitas vezes, elas ocorrem naturalmente – pense em árvores em uma floresta ou mar em uma praia. Por isso, não é surpresa que, ao longo da existência humana, as pessoas desenham e decoram seus arredores usando padrões.
Podemos encontrar os primeiros desenhos de padrões em pinturas rupestres e traçá-los através da história e culturas como um fio comum. Não faltam exemplos em arquitetura, arte e moda.
Podemos encontrar os primeiros desenhos de padrões em pinturas rupestres e traçá-los através da história e culturas como um fio comum. Não faltam exemplos em arquitetura, arte e moda.
E há uma explicação simples, por que nos sentimos tão atraídos pelos padrões: “ao preencher uma tela com símbolos usando uma estrutura repetitiva, e espaça-los, nosso cérebro reconhece a repetição, o que nos dá uma sensação de ordem”. Esta ordem harmoniosa faz com que, o olhar para os padrões, seja uma experiência prazerosa.
Usando o design de padrões para uma marca – “Pense em humor e estilo”

Padrões florais diferentes em um cartão de visita para o Gather Greene por Yokaona
Se você quiser o design de padrão certo para uma marca, é fundamental entender primeiro, quem é seu público-alvo e que tipo de humor e estilo você deseja transmitir.
Os padrões são uma ótima ferramenta para estabelecer uma conexão com um sentimento específico, criando uma imagem coerente, sem ter que colocá-lo em palavras. Mas primeiro, você precisa pensar, quem tipo de humor e estilo, você quer que a marca represente – e como seu padrão pode ajudá-lo com isso.
Vamos observar os padrões florais. Embora essa seja uma opção de padrão popular, ela não funciona para todas as marcas. Imagine ver um padrão floral no cartão de visita de um advogado – parece errado de alguma forma, não é? No entanto, se é um cartão de visita para uma florista ou uma embalagem de cosméticos, ele se encaixaria perfeitamente. A razão é óbvia: as flores no padrão representam uma conexão direta com o serviço ou produto da marca.
Além disso, associamos instantaneamente padrões florais a certas coisas – como feminilidade, beleza ou um campo ensolarado – que é exatamente o que uma marca gostaria de criar, ao usar o seu tipo de padrão em relação ao produto.
Se um consumidor deseja beleza e harmonia, há uma boa chance de que ele seja atraído para um produto, se o clima da embalagem transmitir exatamente isso.
Incorporando um logotipo a um padrão

Um logotipo é a base da identidade de uma marca. Portanto, se você quiser que um logotipo tenha ainda mais impacto, considere transformá-lo em um padrão.
O logotipo em si (ou uma variação simplificada dele) pode agir como o símbolo que é repetido no padrão. Ao repetir a forma, você pode criar uma conexão coerente com uma marca, em todos os tipos de materiais da marca, o que aumentará a familiaridade do logotipo aos olhos do público.
Usando padrões para diferenciar produtos

O uso de padrões no design de embalagens pode ser especialmente útil quando você está tentando diferenciar visualmente diferentes produtos e, ao mesmo tempo, manter uma conexão consistente com sua marca. Por exemplo, você pode usar o mesmo padrão em diferentes esquemas de cores e variações para indicar diferentes tipos de embalagens.

Outra opção seria criar padrões com uma conexão específica para cada produto. Veja como as embalagens de alimentos para peixes acima, usam um padrão de peixes tropicais para refletir o que há dentro dele.
Outras variações do feed de peixes dessa marca, podem apresentar ilustrações de peixes dourados ou carpas, usando o mesmo estilo para manter a coerência da marca. Além disso, os padrões podem ajudar você a se destacar e destacar recursos exclusivos. Se o produto vier de uma determinada região do mundo, como café ou grãos de cacau, tente incorporar um padrão exclusivo para essa região para um recurso instantaneamente reconhecível.
Cores padrão

Na maioria dos casos, é uma boa ideia começar com as cores da marca, ao criar seu padrão. Mas os padrões oferecem a você, a chance de complementar as cores existentes com tons adicionais.
Ao escolher as cores para o um padrão, é crucial pensar no público-alvo. Se é um público jovem e divertido, escolha cores alegres e divertidas. As cores suave se os vintages, por outro lado, criam um efeito harmonioso e sóbrio e seriam uma boa escolha para um público mais maduro. Se você está indo para o moderno, mantenha-o simples de cores e use uma seleção de cores monocromática.

Criar padrões, são uma maneira fantástica de brincar com as cores e dar ao design uma aparência específica.
Os padrões funcionam em sinergia com as cores escolhidas, o que pode melhorar seu efeito. Um padrão simples e limpo em cores pastel, por exemplo, parecerá muito mais calmante do que o mesmo padrão em cores neon brilhantes. Da mesma forma, um padrão preto e branco pode fazer uma declaração poderosa. O contraste entre duas cores opostas permite que seus olhos se concentrem apenas no padrão, o que lhe dá mais impacto.
Os diferentes tipos de padrões e como utiliza-los:
Os diferentes tipos de padrões dependem da estrutura na qual os elementos são colocados. Veja como eles são criados e que efeitos eles podem ter:
Padrões geométricos
Este design de embalagem para o jardineiro de varanda usa padrões modernos para um efeito simples, mas poderoso. Via The Balcony Gardener.

A maneira mais fácil de criar um padrão é colocando elementos gráficos em um padrão repetitivo, uniformemente espaçado. Isso é o que chamamos de padrão geométrico, referindo-se à forma geométrica da grade, não aos símbolos usados no padrão.
Imagine a composição de um padrão geométrico como uma grade. Um símbolo é colocado em cada interseção onde as linhas da grade se encontram.
O efeito resultante depende de como e em qual distância o próximo símbolo é colocado.
Os elementos são espaçados uniformemente e o padrão resultante parecerá mais organizado. Se as distâncias entre as interseções da grade forem irregulares, o efeito será um pouco mais confuso.
Para adicionar um pouco mais de movimento e interesse, você também pode girar elementos com cada repetição.



Um tipo similar de padrões geométricos clássicos são as listras, que são criadas colocando elementos em linhas ou usando elementos alongados.
Se as linhas se cruzarem, você receberá um padrão de verificação. Se elementos lineares forem colocados diagonalmente ou se eles mudarem de direção, você poderá criar um padrão em zigue-zague.
Há infinitas variações desses tipos de padrões geométricos e você pode combiná-los de várias maneiras.
Padrão “all-over” ou Padrão Geral

Alguns padrões incorporam vários símbolos diferentes e a estrutura de sua colocação não é claramente visível. Isso é o que chamamos de composições de padrão geral, o segundo tipo principal de padrão.
Como os padrões gerais geralmente têm uma composição mais complexa, eles adicionam muito interesse e podem ser realmente atraentes.
Embora tecnicamente eles devam incluir uma repetição para se qualificar como um padrão completo, em muitos casos, eles são apenas insinuados por falta de espaço – como em embalagens ou em projetos corporativos.
Geralmente, tudo que você precisa é criar a impressão de um padrão, preenchendo um espaço com símbolos diferentes, por isso, não há necessidade de aderir a quaisquer regras estritas.

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Além disso, os padrões podem ser monocromáticos para chamar a atenção para os gráficos ou coloridos para uma aparência completa.
Os símbolos usados em todos os padrões podem ser: formas geométricas simples ou desenhos complexos – em todos os padrões, tudo é possível. Dito isso, certifique-se de que o padrão escolhido funcione bem com o estilo de sua marca e crie uma aparência coerente.
Padrões florais



Existem infinitas maneiras de desenhar símbolos florais – sejam eles realistas, abstratos, clássicos ou modernos – o céu é o limite. Como os padrões florais estão profundamente ancorados em muitas culturas e existem há milhares de anos, eles são uma maneira fantástica de criar uma referência a uma determinada cultura ou período de tempo e se conectar com associações de pessoas.
Uma tendência particularmente atraente, que prevaleceu recentemente, são padrões florais vintage.
Esses padrões parecem clássicos mas novos e evocam associações fascinantes com os estilos dos anos 20, 50 ou 80 – ou até mesmo com novas variações marcantes.
Padrões Comunicativos

Estamos usando um padrão para embalagem de produtos, cartões de visita ou web design – os padrões são uma ótima maneira de criar uma conexão com o que sua marca faz.
Ele pode facilmente conectar a embalagem com o que está dentro dela e permitir que seus clientes saibam o que esperar.
Se você deseja atingir esse padrão, os padrões de comunicação são a melhor opção. Esses padrões podem dizer muito sobre sua marca – e, com certeza, farão com que as pessoas falem sobre você. Eles são divertidos de se ver e divertidos de criar. Usá-los para dar a sua marca uma reviravolta humorística, vire algumas cabeças ou para ligar os pontos se o que você faz é abstrato e difícil de explicar.


Mas os padrões de comunicação não precisam ser barulhentos e espalhafatosos. Eles podem funcionar tão bem em estilos clássicos mais descontraídos. Novamente, a regra é: vale tudo, desde que funcione para a sua marca. Pense em símbolos que representam sua marca. Todas as coisas que comunicam o que você faz podem ser moldadas em um padrão único que vai atrair os olhos de seus clientes.
Padrões Texturais


Às vezes, um espaço é preenchido com uma composição em forma de padrão de formas que não podem ser distinguidas como símbolos separados – um padrão textural. Essas texturas não são tecnicamente padrões “reais”, mas têm o mesmo efeito. Eles são perfeitos para criar fundos interessantes.
Atualmente, um efeito textural muito popular para padrões é o efeito de aquarela. Cria um humor alegre, alegre e jovem. Normalmente, pastéis e cores brilhantes são usados para isso. Dependendo das formas você cria com aquarelas, você pode usar esse efeito como uma textura de fundo consistente ou como um efeito all-over pattern.

Especialmente o efeito de mármore parece estar em toda parte ultimamente. Esses padrões podem ir de simples e calmante para repleto de ação, dependendo da força e frequência dos redemoinhos. Este padrão textural pode ser criado usando cores monocromáticas para um efeito clássico, mas marcante, mas combinando mais tons dará ao seu design uma sensação realmente animada.
Combinando amostras diferentes

Depois de ficar viciada em padrões, provavelmente você vai querer usar mais deles para sua marca, e a boa notícia é: você não precisa ficar com um! Você pode misturá-los e combiná-los em toda a sua gama de produtos e materiais da marca e criar uma coleção de padrões para sua marca. Não há regras rígidas e rápidas, mas certifique-se de que sua combinação de padrões tenha uma aparência harmoniosa e corresponda à sua marca.
Como regra geral, saiba que deve haver pelo menos um elemento que vincule os padrões de sua coleção entre si, como a linha da arte monocromática ou os watercolor florais. Geralmente funciona muito bem para combinar diferentes padrões do mesmo tipo. Particularmente adequado para isso são padrões geométricos.
Outro elemento de vinculação pode ser sua seleção de cores. Não precisa ser exatamente a mesma seleção de cores, até mesmo cores de um espectro de cores similar, como tons pastel, podem combinar bem.


Se você já estiver usando um padrão completo de toda a marca e quiser que esse padrão atraia toda a atenção, convém combiná-lo com vários padrões mais simples. É útil usar as tonalidades do padrão all-over como ponto de partida e escolher uma seleção limitada dessas tonalidades para os padrões adicionais.
Nota: O tamanho dos padrões usados desempenha um papel importante na criação de sua coleção. Padrões especialmente geométricos funcionam bem para combinar diferentes tamanhos de símbolos, que criam diferentes modos e efeitos.
A beleza de combinar padrões é que você pode estender seu padrão “guarda-roupa” conforme necessário com cada produto ou página de destino adicional para dar a eles uma sensação única.
Tudo fica melhor com um padrão!

Como você pode ver, as possibilidades de usar padrões são infinitas e não importa o que você faz, há um padrão lá fora para a sua marca e a marca do seu cliente.
Apenas tenha em mente, quem são seus clientes e para que estilo você está terá que conduzir seu design do pattern, para que você possa ter certeza de que seu padrão cria um estilo coerente para sua marca.
Agora vem a parte divertida: aventurar-se no intrincado mundo do design de padrões e comece “criando o seu próprio pattern”!
Artigo traduzido com autorização da 99designs.com
Designer, cuide do seu Marketing!

Vamos falar sério! “O que você quer para sua carreira como Designer?”
Pegar uns trabalhinhos freelancers que pintam no seu caminho e sobreviver trabalhando com design? Ou ter prazer em realizar projetos que sejam maiores, mais motivadores, e que você definiu como interessantes e importantes na sua carreira, e o melhor de tudo, ganhando bem para realizá-los?
Se você escolheu a primeira opção, é porque “do jeito que tá, tá bom”, então pode parar de ler este artigo agora! Aqui, vou falar com quem quer ser crescer, e leva a sério seu sucesso profissional.
Ah! Se você ainda não começou nessa carreira, mas a segunda opção te pareceu melhor, continue lendo esse artigo, porque vou falar agora sobre Marketing para Designers.
Marketing é um conceito que não pode faltar no vocabulário de nenhum profissional que deseja se projetar no mercado e ter sucesso. No seu conceito mais básico, “marketing é a ciência e a arte de explorar, criar e entregar valor para satisfazer as necessidades de um mercado-alvo com lucro.“
Analisando somente essa frase que pertence ao autor Philip Kotler, eu te pergunto: “Quais são as ações que você tem realizado para explorar, criar e entregar valor ao seu mercado, de modo que suas receitas sejam tão lucrativas como você planejou?”
O que? Você não realizou nenhuma ação? Você não planejou? Então, você pode ser do tipo que “não age”, “reage”; que “não planeja”, só “executa”. É provável também que você não esteja tendo o resultado financeiro que você esperava ter na sua profissão. Pode ser que você “não crie” as oportunidades para potenciais clientes conhecerem você e seu trabalho. E na hora de entregar seu projeto ao cliente, talvez você se concentre apenas em entregar aquilo que o cliente te pediu, sem tentar compreender em profundidade, quais são os problemas que levaram o cliente até a solicitação daquele projeto. Que resultados concretos seu projeto precisa trazer pra ele?
Se você se identificou com uma dessas situações, saiba, que para explorar o potencial que seu mercado tem, e para atrair mais e melhores clientes, que te proporcionam os melhores lucros, você tem que fazer o seu Marketing.
Fazer marketing, não é apenas entregar um design bonito, não é apenas uma maquiagem de bom moço, que alguém faz para parecer melhor. É realmente mudar internamente seus procedimentos, processos, posicionamento, encontrar diferenciais que justifiquem, sua nova postura e seus preços mais altos, porque clientes não compram produtos e serviços, eles compram “valor”. E a palavra “valor” não significa preço, mas sim, aquilo que agrega benefícios e resultados.
Por exemplo: quando você vai comprar um celular, existe um número grande de marcas e modelos para escolher, uns mais caros, outros mais baratos. Todos cumprem a mesma “função” de realizar camadas telefônicas e incorporam diversos aplicativos que facilitam sua vida. Mas ao invés de comprar as marcas mais baratas, você compra um muito mais caro. E porque você faz isso, se os dois possuem as mesmas funções? A resposta é simples: por uma série de benefícios emocionais e racionais que te levam a crer, que aquele produto é melhor, seja porque possuem sistemas operacionais mais eficientes, porque são mais práticos, mais ágeis, ou porque a marca é mais conhecida e vai te garantir mais sucesso entre seus amigos, e uma série de outros “valores” que você vê no produto e na marca… É assim que se processam as escolhas de consumo. Independente você preço, você vai dar um jeito de comprar o mais caro, porque você não está comprando pelo preço, mas sim, pelo “valor” que aquilo pode agregar em sua vida. Da mesma forma, um cliente vai escolher você, se seu “valor” for maior do que seu concorrente.
ENTÃO VAMOS COMEÇAR A ENTENDER “O QUE PRECISA MUDAR”, PARA VOCÊ ENTRAR EM UM CICLO DE CRESCIMENTO NA SUA CARREIRA!
Primeiro, você precisa mudar a forma de se enxergar, você não pode mais se posicionar como um profissional sem importância estratégia nas organizações, como muitos fazem por aí, desvalorizando a si e a toda a nossa categoria.
Segundo, você precisa ter uma forma de produzir e “entregar valor” através do seu trabalho, para assim, ser reconhecido pelos resultados que você traz… e é claro, depois comunicar suas vantagens, benefícios e seus diferenciais ao mercado.
Eu vou arriscar dizer que ser Designer é fácil, tá cheio de gente no mercado que aprende a mexer com programas gráficos e sai por aí oferecendo um trabalhinho aqui e outro ali, e de repente, ele já se intitulou como Designer… viu como é fácil? Difícil é fazer trabalho bem feito, com resultados para o cliente. Difícil é ser um Designer de sucesso. Difícil é ser reconhecido como um profissional acima da média.
E eu, nem estou aqui dizendo que essas pessoas que entraram no mercado pelo caminho mais curto, não poderão ter sucesso. Porque vai vencer nesse mercado, quem investir em conhecimento, quem tiver maior capacidade de ser empreendedor, que tiver a maior capacidade de compreender “como” funciona o marketing e usar e abusar das suas ferramentas e estratégias, para se lançar como uma “marca” neste mercado”!
E o primeiro preceito de marketing para se lançar como uma marca, é entender o mercado e os cenários desse mercado, e pra isso, você precisa de informações sobre o ele, e só depois de ter clareza, você vai definir seu posicionamento de mercado! Para isso, é preciso conhecer, todas as demandas que o mercado possui em relação aos serviços de design. Estude sobre elas e veja aquelas que você tem mais afinidade e habilidades!
Defina primeiro um mercado macro, isto é, um mercado em estado bruto, por exemplo: Educação, Tecnologia, Serviços, etc… Analise o tamanho desse mercado, e defina qual o perfil de empresa você quer atender. Estamos aqui falando de segmento, perfil, porte, potencial de comunicação dessas empresas, entre outras informações que qualquer livro de marketing pode te ajudar a entender.
Definido seu mercado (ainda de forma ampla), observe quem são seus concorrentes (especialmente aqueles que estão se dando bem no seu mercado) e tente analisar suas estratégias para abordar, manter, se relacionar e entregar valor aos clientes dele.
Observe com mais atenção o mercado e os concorrentes juntos, e tente identificar dentro dele, nichos e subnichos de atuação. Observe se há algum nicho e subnicho ainda pouco explorado dentro do mercado que você escolheu atuar e que possa te revelar oportunidades e mostrar potencial de lucro.

Vou te dar um exemplo: o mercado de educação é amplo e dividido em diversos nichos de ensino: jardim, ensino fundamental, ensino médio, cursos pré-vestibular, curso superior, pós-graduação lato-sensu e strictu sensu, cursos livres, entre outros. A maioria deles pode ser presencial ou a distância. Escolhendo um desses nichos: Pós-graduação EAD (ensino à distância), vemos, que ele está crescendo a passos largos. Dentro do ensino EAD, há muitos designers trabalhando com interações com o usuário (Designer UI e UX), desenvolvendo interfaces para cursos e para as atividades existentes dentro dele.
Mas outras áreas do Design, estão sendo demandadas para este mercado, como por exemplo, o Designer de Aplicativos, que atua criando aplicativos que serão utilizados para complementar as atividades da plataforma; o Designer de Games, que é responsável pela Gamificação dos Cursos; entre outros profissionais de Design que atuam desenvolvendo uma série de outras atividades específicas dentro desse mercado da educação.
O principal profissional demandado para o nicho EAD, é o Designer UI/UX, mas dentro desses nichos da educação, várias ferramentas de comunicação e interação entre professor/aluno, estão surgindo e sendo utilizadas para se melhorar a relação ensino/aprendizagem, demandando por profissionais de Design com novas qualificações e que podem representar verdadeiras “moscas brancas” no mercado.
Todas essas outras atividades de Design que estão sendo demandadas, são consideradas subnicho de atuação para você, e podem representar oportunidades expressivas de crescimento e ganhos bem consideráveis.
É muito comum, que designers bem sucedidos, sejam aqueles que, ao visualizar subnichos, em estágio inicial, acabem se especializando e se posicionando nestes mercados, atendendo esses nichos específicos com mais sucesso e melhores resultados financeiros.
Visto isso, você já tem um bocado de informação, para estabelecer seu POSICIONAMENTO DE MERCADO.
Ah! É muito bom lembrar, que seu mercado não é “Business to Consumer*”, mas sim, “Business to Business**”, então sua postura, linguagem, vestimenta, tem que estar sempre de acordo com este mercado. Não que você tenha que andar de terno. Mas seja coerente! No dia das reuniões com o cliente, esqueça as bermudas, havaianas ou outras roupitas muito confortáveis que você usa para trabalhar em seu home office.
No mercado empresarial “imagem é tudo”. Não perca seu estilo, mas tenha cuidado com o impacto negativo que seu visual pode causar em seu cliente. Como diz o velho ditado, a primeira impressão é a que fica, e se você quer de fato alcançar objetivos maiores em sua carreira, esse é um ponto muito importante.
E essa é a primeira lição de marketing que eu quero te ensinar!
Então fica aqui, uma série de ensinamentos importantíssimos pra você refletir e colocar em prática para introduzir o Marketing em sua carreira.
Autor: Margareth Domingues – Sua professora de Design online.
* Business to Consumer – é um termo utilizado no marketing para especificar que um negócio, serviço ou produto, é feito para o público consumidor.
** Business to Business – é um termo utilizado no marketing para especificar que um negócio, serviço ou produto, é feito para o público empresarial.
A cor que você usou no layout ficou diferente na impressão final?

Saiba como e porque minimizar esses problemas.
Quantas e quantas vezes, fazemos nossos projetos gráficos, escolhemos as cores, fazemos as combinações certas, mostramos o layout para o cliente, ele aprova… e… quando sai a impressão final, a cor impressa ficou diferente daquilo que estava na tela do computador e foi aprovado por ele!
Isso acontece porque no computador, as cores que visualizamos são chamadas de cor luz, que produzem um resultado mais luminoso e intenso, onde a cor é visualizada pela emissão direta da luz.
Já quando imprimimos no papel ou em outra superfície opaca, as cores são criadas através dos pigmentos das tintas, onde a luz é refletida na superfície e as cores são percebidas. E o resultado dessas duas formas de visualização da cor, produz cores distintas em tonalidade, temperatura e intensidade.
Essa variável, é um (e apenas um) dos motivos dessas diferenças que podem ocorrer na cor, e que muitas vezes pode se transformar em um grande problema, quando o cliente não aceita uma cor diferente daquela que ele aprovou no layout.
E o que é importante reconhecer nesse fato, é que a culpa é só sua, não é da gráfica, nem do cliente. Para isso, existem as tabelas de cores de impressão, que nos ajudam a entender o resultado final das cores. Mas ainda assim, a cor pode variar, dependendo:
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- da matéria-prima que você vai imprimir o projeto final: se papel, plástico, tecido, lona, metal, vidro ou outros materiais, que devido às suas características físicas, influenciam e produzem variações de cor no resultado final;
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- do tipo de superfície dessa matéria-prima: se fosco ou brilhante, se liso ou poroso, de alta alvura ou amarelado, transparente ou opaco;
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- e depende também do sistema de impressão escolhido, que pode produzir outras alterações de cor, por conta das características das tintas.
Então será necessário muita atenção ao apresentar o projeto final para o seu cliente, porque no layout digital, as cores são lindas e vibrantes, e se você não cuidar para minimizar as divergências que podem ocorrer entre as expectativas criadas pelo cliente ao aprovar o layout e o resultado final produzido, ambos terão surpresas, frustrações e prejuízos no final…
Uma boa saída, são as “provas de cor” que podem ser solicitadas à gráfica antes da impressão final. Porém, nem todos possuem verba e prazo para isso, mas, é uma segurança adicional que eu, como uma designer experiente, julgo valer à pena para evitar dores de cabeça futuras.
Agora uma outra possibilidade interessante, vem da empresa Pantone, que no lançou no início deste ano, duas ferramentas para ajudar Designers e equipes de pré-impressão, a minimizar esse problema.

Uma delas é o PantoneLIVE Design que, de acordo com a empresa, “oferece acesso às bibliotecas de cores digitais Pantone, bem como, às bibliotecas de cores da marca privada, para uso durante as fases de inspiração, criação e pré-impressão”. Nele, o designer poderá visualizar 4.518 cores Pantone, ajudando dessa forma, o profissional de Design a tomar as decisões sobre as cores informadas e gerenciar expectativas finais. É possível utilizar o aplicativo diretamente em seu computador, ou em um plugin do Adobe Illustrator.
Este recurso cruza o tipo de matéria-prima que será impresso, as características de acabamento dessa matéria-prima, e o tipo de sistema de impressão que você vai utilizar para dar saída ao projeto. Exatamente os aspectos que tratei acima, ao falar das variáveis que podem comprometer o resultado da cor.

Outra ferramenta é o PANTONE Simulator Prints que fornece uma folha de até 5 cores PMS (Pantone Matching Systems), simulando como as cores apareceriam em até 28 tipos de materiais mais comuns e processos de impressão, facilitando a tomada de decisão de forma assertiva e evitando problemas futuros.
Esse é outro investimento que pode ajudar a tirar essas pedras do seu caminho.
As cores, para muitos designers amadores, têm pouca ou nenhuma relevância na hora de criar um layout. Muitas vezes elas são simplesmente “jogadas” na tela do computador sem critério. Porém, elas desempenham um papel extraordinário na comunicação, influenciando as pessoas de diversas formas, provocando emoções e atitudes em relação às marcas e os significados que elas querem transmitir, daí vem a importância de se assumir de forma muito profissional, que o cliente sempre terá razão, quando as cores não estiverem correspondentes à sua identidade visual, ou aos significados pretendidos com o projeto e aprovadas por ele em seu layout. Fique atento!
Lembre-se que seu maior parceiro, é a sua gráfica, que pode te ajudar muito nisso. Então tenha sempre bons fornecedores, para que em um momento de dúvida, você tenha sempre a quem recorrer.
Direito de imagem: Pantone
10 passos para melhorar seu Processo Criativo

Quando falamos sobre o processo criativo, não há receita, regras ou lições onde dizemos o que é certo ou errado, há sim, uma série de comportamentos que “facilitam” o processo criativo, e se forem implementados, podem ajudar e muito, a melhorar a nossa criatividade, organizar das ideias e melhorar a nossa produtividade.
Sem dúvida, há pessoas que são naturalmente criativas e sabem conduzir quase que intuitivamente seu processo de criação, mas isso tem a ver com os estímulos que teve em sua infância, vem do ambiente em que ela conviveu, como por exemplo: a sua escola, as interações com outras pessoas que a influenciaram, sua diversidade cultural, e mais uma série de outros fatores, que não cabem aqui nesse artigo.
Mas calma! Se você acha que não é uma pessoa criativa ou não domina esse processo, saiba, que existem comportamentos e atitudes que uma vez adotados, podem nos ajudar nesse desenvolvimento. Eles podem te ajudar a fugir do lugar comum, deixar sua mente enxergar conexões que até então você não fazia, e aproveitar todas as ideias, até mesmo as que te parecem ruins.
Mas para isso, você tem que tomar uma decisão: “mudar alguns dos seus comportamentos”!
Isso mesmo! Eles “abrem sua mente” e te ajudam a criar novas sinapses. E a primeira coisa que preciso que você entenda, é que, para criar algo que seja realmente bom, novo, inovador, você precisa seguir sua intuição, inspirar-se, e o mais importante: dar asas para sua imaginação.
Então dê uma olhada no infográfico abaixo, e veja quais atitudes e comportamentos, você já está colocando em prática e quais ainda precisa desenvolver pra melhorar seu processo criativo.

DÊ OUVIDOS À SUA INTUIÇÃO
Sabe aquela voz interior que insiste em dizer qual o caminho certo a seguir? Normalmente está correta.
EXPONHA AS SUAS IDEIAS!
Dividir uma ideia com a equipe ou pessoas fora de um projeto, ajuda a dar outras perspectivas e refinar uma ideia inicial.
OBSERVE TUDO O QUE ESTÁ A SUA VOLTA!
Seja em uma atividade cultural, como ir ao cinema, ou em atividades cotidianas como ir na padaria.
Pense nas conexões que você poderá fazer a partir das imagens, cores comportamentos e tudo o mais que achou relevante, e faça analogias quando você for criar.
COLOQUE SUAS IDEIAS NO PAPEL!
Ideias na cabeça desaparecem. Desenvolva o hábito de anotar, para que depois você possa expor, revisar, conectar, melhorar, abortar ou utilizar uma ideia.
A DÚVIDA É PARCEIRA DA CRIATIVIDADE!
Não se condene, por estar inseguro ou em dúvida sobre uma ideia, pois é questionando e colocando os porquês, é que se valida uma boa ideia.
DÊ UM TEMPO!
Soluções e respostas serão criadas em sua mente, sempre que você estiver abastecido com informações e estabelecer uma pausa, para que as conexões certas sejam feitas e novas sinapses sejam criadas.
PEÇA FEEDBACK!
Antes de apresentar suas ideias finais para seu cliente, submeta seu projeto a outros membros da equipe ou pessoas de fora do projeto, para que você possa verificar, se aquilo que criou, faz sentido para outras pessoas.
Caso precise, faça as mudanças, necessárias.
VIBRE COM SEUS AVANÇOS!
Comemore todos os pequenos avanços do seu projeto. Vibre sempre que sua ideia cresce, melhora, avança ou se aprimora.
Isso vai deixá-lo mais positivo e otimista em relação à sua criatividade.
RELEIA AS SUAS ANOTAÇÕES!
Algo que você anotou lá no início do processo criativo, pode ter sido esquecido ou se perdido no meio do caminho.
Então revise tudo e veja se ainda é necessário fazer inclusões em seu projeto final.
SAIBA A HORA DE PARAR!
Faz parte da natureza de quem trabalha com criação, achar que sua “obra” está inacabada. Nunca está suficientemente boa!
Saiba, que existem prazos e limites para sua criatividade e você deve estar consciente, que há o momento de criar e o momento de parar. Concentre-se no objetivo do seu projeto, e pare no momento em que este objetivo for alcançado.
Autor: Margareth Rodrigues Domingues
Fonte: Brain Pickings
Como se inicia o “Processo do Design Gráfico”

Ao falarmos em “fazer design”, observamos que muitos conferem a essa tarefa, um papel simples de organização dos elementos visuais em uma página de forma ordenada e elegante.
Mas o processo de design é profundo e requer investigação, envolvendo pesquisas, amostragens, mídias, técnicas e abordagens metodológicas que nem sempre seguem processos lineares, uma vez que cada projeto tem suas próprias características e peculiaridades.
Ao se pensar um projeto, devemos ter em mente os objetivos que devemos alcançar, que muitas vezes, está estabelecido tão somente no “ato de atrair a atenção de usuários ou audiência para a peça a ser criada”, mas isso, é simplificar o processo e associá-lo tão somente à uma estética agradável, e pode não trazer ao cliente o real resultado esperado.
Temos que entender que um objetivo é o mesmo que “um resultado pretendido”, e é por isso que precisamos de um contato iterativo com o cliente, mantendo uma relação próxima e frequente, como uma grande parceria, para o entendimento do que chamamos de “problema” e ai sim, auxiliá-lo na construção de um objetivo que seja realista para sua necessidade.
Assim como qualquer projeto de qualquer natureza, o design se inicia a partir da problematização, isto é, se existe algo que precisa ser criado, há algum problema que deu origem à essa necessidade, e é a partir deste ponto que se inicia: as observações, pesquisas, amostragens, referências, estudos de campo e tantos outros itens que tem à ver com esse problema.
É comum que o cliente transmita o briefing com uma série de informações, mas sem muita profundidade. Nem sempre ele se baseou em pesquisas para escrever aquelas informações, especialmente quando a empresa é de médio ou pequeno porte. É ainda muito comum, que ele tenha uma noção até certo ponto limitada do problema, porque a visão dele está muito focada no produto e nos números que ele representa, e nós, designers, temos a oportunidade de analisar as informações estando “fora do problema” e com um olhar mais humanista, menos racional, mais livre de “preceitos estabelecidos”, que muitas vezes, impedem o cliente de enxergar aspectos que estão “na cara dele”.
Daí vem a necessidade de aprofundarmos as informações até que todas as questões estejam bem respondidas, e o problema tenha tal clareza, que nos permita iniciar a busca da solução.
Ai você deve estar se perguntando: – “para que serve então o briefing se ele pode não estar correto…”, e eu te respondo: “ele serve para te revelar oportunidades e definir limitações!”.
O briefing traz os objetivos e metas do projeto, as definições do público-alvo, dados organizacionais relevantes, aspectos importantes sobre os valores, significado, personalidade e identidade da marca e traz limitações de prazos e verba para a campanha.
É importante você saber, que as limitações do projeto como os prazos e custos, tem a capacidade de nos tornar mais criativos, sabia? – mas como assim professora? – é que quanto mais tempo temos para criar um projeto, mais divagamos, mais procrastinamos, mais temos dificuldade de fecharmos com uma ideia, e diante da necessidade de cumprirmos esta tarefa, nos forçamos a manter o foco e tomar decisões. O mesmo acontece com os custos do projeto. Não adianta termos ideias mirabolantes se os custos não nos permitirem implementá-las, então ter o foco na verba também me ajudará a “queimar os miolos” para encontrar soluções criativas dentro do custo do cliente e do prazo definido.
Isso faz parte de um processo criativo que na verdade já está acontecendo desde o primeiro contato com o cliente, porque nossa mente incrível, vai criando sinapses enquanto estamos nos alimentando com a informação.
A informação age como um combustível que vai nos enchendo a mente de ideias soltas, que já podem, durante o processo de pesquisa, serem anotadas, desenhadas e esboçadas para uma maturação futura.
Gosto de dizer, que a levantamento de informações é como uma vitamina que vamos preparando. Nela podemos adicionar frutas, ervas, essências, líquidos e cada um desses elementos vai modificando o sabor. Usando esta analogia, cada nova informação vai dando o tempero ou o sabor necessário para que de fato nosso trabalho tenha consistência, relevância, solucione o problema e atenda aos anseios de nossos clientes.
E pra finalizar este artigo, quero te informar que nem sempre o sabor da vitamina estará de acordo com seu paladar, mas isso não importa, o projeto tem que estar de acordo com as necessidades do cliente e do mercado que ele atua. Não esqueça disso nunca!
Nos falamos em breve!
Autor: Margareth Domingues
Este conteúdo foi inspirado no livro “O processo do design gráfico”, dos autores: Nancy Skolos & Thomas Wedell
10 passos para criar um Projeto de Identidade Visual

Identidade é algo que todos temos, e não estamos aqui falando de seu documento de Identidade, mas sim, de características físicas, psicológicas e comportamentais, que tornam cada indivíduo um ser único, exclusivo e singular.
Embora existam pessoas muito parecidas fisicamente, no jeito ou nos trejeitos, no comportamento e nas atitudes, na forma de pensar ou se vestir, há sempre uma diferença… e será através desta diferença, que cada um será reconhecido e lembrado como um ser único.
Da mesma forma, as marcas das empresas também possuem identidade (quase humanas)… possuem valores, personalidade e identidade, que são definidas no projeto da marca, e que posteriormente, serão singularizados através do desenho da marca (logotipo e símbolo) e através das dezenas de pontos de contato.
O logotipo e o símbolo são as representações visuais da marca considerados como os principais elementos institucionais. Eles serão os responsáveis por “carregar” todas as características que deverão estar associadas à uma marca, e portanto, sempre que é visto ou lembrado, uma série de associações relacionadas a ela, nos vêm à mente.
Um designer, ao iniciar um projeto de uma marca, chamado por nós de Identidade Visual, deve seguir algumas etapas operacionais para criar um projeto consistente e coerente com os valores, personalidade e identidade definidos.
Se você é Designer Gráfico ou gosta de design, vai encontrar neste infográfico, os 10 PASSOS PARA CRIAR UM PROJETO DE IDENTIDADE VISUAL, e a partir de agora, você poderá implementa-los em sua rotina de criação, facilitando portanto o desenvolvimento de seus projetos.
Clique na imagem para abrir a imagem.

Autor/Designer: Margareth Domingues
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Um “equívoco” na Gestão de Marcas

Dia desses, passando por um aeroporto, fiquei observando as prateleiras de uma livraria e me deparei com um título que me chamou a atenção: “DNA Empresarial”, da autora Ligia Fascione.
Eu, que já sou fã da autora, rapidamente tratei de adquirir um exemplar e comecei a “degustá-lo” despretensiosamente. Foi aí que me deparei com uma interessante reflexão, sobre a Identidade Corporativa e que aqui quero compartilhar com todos.
Muito se fala acerca da construção de marcas e muitos autores defendem que para se construir a identidade corporativa, as marcas precisam estar em consonância com o que o mercado quer, não só em termos de produtos ou serviços, mas também, em termos de marca, e é aqui que começa um ponto de divergência, e que eu “reles mortal” chamo de “um equívoco”, pelo ao menos em parte.
Ao se abrir uma empresa, todos passam pela etapa da definição do posicionamento de mercado, começa-se a desenhar a “oferta” dos produtos e serviços, como serão seus processos, procedimentos, condutas e administração do negócio. Ainda que de forma “amadora, inexperiente ou inconsciente”, todo empreendedor passa por isso.
Neste momento, alguns valores e comportamentos, são empregados para determinar como a empresa irá se posicionar frente a estes aspectos, e frequentemente, tomamos como juízo de valor a nossa própria maneira de ser, pensar e agir e acabamos fazendo aquilo que acreditamos ser certo, e com base em nossos próprios valores, desenhamos a oferta de nosso empreendimento.
Então, podemos concluir que de maneira geral, se uma pessoa tem “bom caráter”, ele possui valores que o impedirão de oferecer produtos enganosos, de qualidade inferior ao prometido, entre outros aspectos, porque seus valores reforçam qual é o caminho que ela quer que sua empresa siga. Mas… e se um empresário possui caráter duvidoso? Ele produziria produtos e serviços visando tão somente os lucros, faria propostas de valor que não viria a cumprir, e usaria de todos os artifícios para se dar bem em detrimento das perdas alheias? Em “tese” seria assim, não é mesmo? Você conhece alguma história parecida? Então podemos entender que a empresa é aquilo que você é? Pelo ao menos em parte sim.
Só que esta empresa cresce, entram novos sócios, e “a coisa” toma outras dimensões. Outros valores são incorporados e as coisas mudam um pouco, mas a ESSÊNCIA da marca, não deveria mudar, porque não dá para fingir ser moderno, quando se é tradicional, não dá para fingir ser inovador, quando se é conversador, não dá para fingir ser responsável, quando pouco se importa com o dinheiro alheio, não dá para fingir ser preocupado com as questões ambientais, quando não se tem convicção disso. Pelo ao menos, não o tempo todo! Então, como diz Fascione: “um dia as máscaras caem”.
Não dá então, para pensar em “construir marcas institucionais”, fundamentando sua ESSÊNCIA, em algo falso, e é neste ponto, que muitos profissionais de marketing erram. É neste momento, que frases do tipo: “temos que ser o que o mercado quer”, são utilizados para convencer empresários a mudar sua identidade corporativa, e isso, ao longo do tempo, vira um “engodo”. As pessoas se sentem enganadas e centenas de milhares de clientes são perdidos todos os anos, por conta disso.
Identidade é algo muito maior e sólido, e muitas empresas ao fazer mudanças acentuadas na sua identidade tentam dizer ao mercado que branco é preto e preto é branco, mas o “tal mercado” não é bobo não! Máscaras caem, porque são muitos pontos de contato que o mercado tem com uma marca, e gerenciá-los na base do “faz de conta” é receita certa para problemas no futuro. A história que uma marca conta precisa ser validada por sua conduta!
Ouvi certa vez de um professor, uma frase que utilizo até hoje em minhas aulas nos cursos de MBA e na graduação, e acredito nela e defendo esta visão: “Não é o público que escolhe uma marca, é a marca que escolhe o público”.
Hoje vivemos em um mercado repleto de nichos, com gostos e preferências distintas, e, se mantivermos a ESSÊNCIA DA MARCA, certamente encontraremos um nicho que esteja em consonância com ela.
Pronto! Falei!
Autor: Margareth Domingues – Designer Gráfico, Professor Universitário, Mestre em Ciências da Comunicação.